Essa distância só gera saudade

on terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Já tentei por diversas vezes entender porque existe a distância. Talvez um obstáculo a mais pra nos dar a certeza de que o sentimento verdadeiro supera qualquer barreira. Mas, esqueceram que distância, lembra saudade! E saudade só se cura com presença, com toque, com abraço, com olhares, com contato… E quando você não pode curar essa saudade na hora que ela mais aperta? E quando a distância está no coração? O que se pode fazer? Aprender a conviver com a saudade? Acho que seria como aprender a “conviver” com o inimigo.. porque algo que te consome e te faz sofrer, algo que muitas vezes não tem solução, não é algo saudável. É distância de cidades, de bairros, de país. Quando é esse tipo de distância, a saudade é suportável, é gostosa, tem um toque diferente, porque na hora do encontro é tudo mais intenso. E quando a saudade é da alma? Quando você pode ver aquela pessoa todos os dias e mesmo assim não pode matar sua saudade? Acho que essa é a saudade que mais dói. A saudade de tempos que não são mais iguais, de coisas que não vão mais ser como antes, de pessoas que não vão mais voltar seja lá por qual motivo. E você se pergunta a todo instante: o que fazer? Como conseguir “domar” a saudade? Será que realmente dá pra fazer isso? Controlar a vontade gigantesca de ter um abraço, um toque de mãos, um olhar sincero… Saudade é algo sem explicação. É uma palavra usada para definirmos a “necessidade”  de ver, de sentir, de ter o próximo. Para explicar porque o coração aperta, o humor muda, várias coisas perdem a graça se você não está perto de quem se quer. É a maior das emoções, a que mais perturba todas as pessoas, no mundo todo. Porque mesmo sendo algo sem explicação, SABE como machucar